A pele artificial confeccionada
e utilizada no laboratório da Núcleo Vitro utiliza técnicas da engenharia de
tecidos para mimetizar uma pele muito semelhante ao encontrado em humanos.
Muitas vezes também chamada de pele de laboratório ou tecido reconstruído, esta
pele é confeccionada a partir de cultura de células presentes na pele. No
entanto, ao invés de usarmos as células nas placas de cultivo em que elas estão
em uma cultura bidimensional (2D) aderidas a uma superfície plástica, recriamos
o ambiente da derme e da epiderme. Assim, mimetizamos a derme utilizando
proteínas da matriz extracelular e fibroblastos e a epiderme contendo as
camadas de queratinócitos.
A
pele artificial apresenta vantagens em relação a cultura de células tradicionais
por mimetizar um ambiente muito semelhante ao que temos na nossa pele.
Primeiramente, por termos a presença de tipos celulares diferentes que se
comunicam entre si, comparado com o cultivo de células em 2D em que utiliza-se
apenas um tipo celular. Além disso, estas células estão se relacionando com o
colágeno, a principal proteína da derme da nossa pele, enquanto que em culturas
de células 2D, as células estão aderidas a uma superfície plástica que não
temos no nosso corpo. Desta forma, a pele artificial possui semelhanças
morfológicas e fisiológicas com a nossa pele humana.
A
pele artificial vem sendo muito utilizada pra reduzir ou evitar testes com
animais e é capaz de realizar testes de segurança e eficácia dos produtos. Por
exemplo, podemos avaliar a absorção de ativos, a produção de colágeno, dentre
outros atributos. A Núcleo Vitro já desenvolve a pele artificial no nosso
laboratório. Entre em contato para saber mais!